sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Junk

Junk
Por Macaco Leitão
(Primo ao avesso da Míriam,
que fala de boca cheia
essas baboseiras)


Puros milhões de toneladas
De minérios a estertores,
Contudo, o Brasil é dito lixo
Por não dar lucro a seus credores.

Infindáveis barris de petróleo,
Para sustentar o progresso alheio,
Entretanto, o Brasil é feito lixo,
Por não doar-se ao estrangeiro.

O maior celeiro do mundo
De todo gênero alimentício,
Todavia, o Brasil é, de novo, lixo
Com mais um suplício de seu povo.

Doutores de ideias venturosas,
Esvaindo-se por falta de alternativa,
Mas, um palpite os relega ao lixo
Da sabotagem corporativa.

Uma
atrevida tentativa política
De libertar-se da serventia
E o Brasil é, então, um lixo,
Por não pagar sua alforria.

Anatocismo de dívidas prescritas
Em negócios internacionais escusos,
Porém, o Brasil não é mais que lixo,
Ao utilizar os seus recursos.

Muitos cartazes lesa-pátria
De canalhas chegando ao limite
E, assim, o Brasil é mesmo um lixo,
Na hipocrisia de sua elite.




3 comentários:

Anônimo disse...

Doideira Russo o nível de incompetência das nossas autoridades nas relações comerciais internacionais. Diremos não aos acordos que nos espoliam e esperaremos os inimigos se revelarem declarando guerra, se quiserem. Assim saberemos com que tipo de ser estamos lidando. Show. Os hippies.

Bruno Moreira Lima disse...

O certo era metralhadoras geral, Ulisses! Mas, eu sei que você é da paz, irmão... Grande abraço!

Bruno Moreira Lima disse...

Digo, metralhar... Maldito corretor! Huahuahua huahuahua huahuahua huahuahua